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Paraná abriu 328 mil empresas em sete anos
Só em 2009, foram 56 mil, a maioria micro e pequenos negócios localizados no interior do Estado
Dados da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do  Mercosul apontam que, entre janeiro de 2003 e dezembro de 2009, 328.650  novas empresas, incluindo as prestadoras de serviço, se instalaram ou  foram criadas no Paraná. Só em 2009, foram 56.023, a maioria micro e  pequenos negócios localizados no interior do Estado.
Das empresas  ativas e aptas a gerar ICMS no Paraná, 172 mil micro e pequenas se  beneficiam da redução ou isenção do Imposto Sobre Circulação de  Mercadorias e Serviços (ICMS). Os índices foram apresentados pelo  secretário Virgílio Moreira Filho, durante a Escola de Governo,  realizada nesta terça-feira (13), em Curitiba.
As empresas  paranaenses contam ainda com o diferimento parcial do pagamento do ICMS  em operações internas, em que a alíquota do ICMS é reduzida de 18% para  12%. “Mesmo com toda a gama de incentivos para a atração de  investimentos, questões como infraestrutura, logística e mão-de-obra  capacitada fazem o empresário bater o martelo e escolher o Paraná”,  afirma o secretário.
A pujança econômica pode ser constatada com  dados do IBGE. A produção industrial do Paraná cresceu 2,4% em fevereiro  deste ano, na comparação com mesmo período de 2009. No acumulado dos  últimos 12 meses, período que engloba a crise econômica internacional, o  Paraná apresentou queda de 0,6%, enquanto o índice do Brasil recuou  2,6%. No mesmo período, Santa Catarina fechou com baixa de 3,9% e o Rio  Grande do Sul com queda de 2,0%.
As vendas da indústria do Estado  tiveram em fevereiro de 2010 o melhor desempenho para este mês em toda a  série histórica pesquisada pelo Departamento Econômico da Federação das  Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com alta de 7,82% nas vendas em  relação a janeiro.
No comércio exterior, o Paraná apresentou alta  de 34,47% nas exportações de março de 2010, comparando mesmo período de  2009. No primeiro trimestre deste ano, o Paraná já superou a marca de  US$ 2,5 bilhões em vendas internacionais, 16% a mais que em igual  período de 2009.
O programa Bom Emprego, do Governo do Paraná, é  uma das grandes ferramentas de incentivo à instalação de novas empresas  no Estado, principalmente em áreas com menor Índice de Desenvolvimento  Humano (IDH). O Bom Emprego já beneficiou 97 empresas em 45 municípios.  Os benefícios concedidos somam R$ 3,34 bilhões. Os investimentos das  empresas que participam do programa já alcançaram mais de R$ 3 bilhões,  com a criação de 16 mil empregos diretos e 48 mil indiretos.
Investimentos
São diversos segmentos da indústria que receberam novas empresas ou  ampliações por todo o Paraná. Na informática, a Bitway, terceira maior  fábrica de computadores do Brasil, investiu R$ 10 milhões em Piraquara. A  Visum e Megaware se instalaram em Curitiba. A Icom/Intelbras tem  fábrica em São José dos Pinhais. A Leadership Group investiu R$ 5  milhões em Quatro Barras. Em Tecnologia de Informação (TI), a Dedic GPTI  – empresa ligada a Portugal Telecom investe R$ 26 milhões em Londrina.
No  setor de embalagens, em Campo Largo, a Sig Combibloc vai iniciar a  implantação com valores de R$ 270 milhões. A empresa Crow da Amazônia  está investindo R$ 150 milhões em Ponta Grossa.
No setor  automotivo, a Fiat Group comprou as instalações da Tritec, em Campo  Largo, e vai investir inicialmente R$ 250 milhões para construir a maior  fábrica de motores da América do Sul. A Dynapar investiu R$ 6 milhões  em Quatro Barras. A Mascarello, encarroçadora de ônibus, ampliou a  planta em Cascavel. A Volvo investirá R$ 220 milhões entre 2010/2011. A  Renault do Brasil entrará com R$ 1 bilhão para novos investimentos nos  próximos três anos. A empresa japonesa de ferramentas Makita está  instalada em Ponta Grossa.
No setor de madeira, a Berneck  Aglomerados investiu R$ 326 milhões em Araucária. A América Latina  Logística (ALL) está investindo R$ 600 milhões em sua malha ferroviária  que inclui o Paraná.
A Petrobras está investindo US$ 7 bilhões na  ampliação da Repar, em Araucária. A Klabin investiu R$ 2,2 bilhões em  Telêmaco Borba. No biodiesel, a BSBios instalou-se em Marialva e a  Oleoplan vai investir R$ 80 milhões em Ponta Grossa.
A Companhia  Providência aplicou R$ 110 milhões e a Nutrimental outros R$ 20 milhões,  ambas em São José dos Pinhais. A Sadia tira do papel investimentos de  R$ 200 milhões em Toledo e Paranaguá. A Frimesa aplicou R$ 45 milhões em  Medianeira. A Corol, mais R$ 36 milhões em Rolândia.
A Sandoz  investe R$ 6 milhões para a produção de genéricos em Cambé. A Leão  Júnior aplicou 30 milhões em Fazenda Rio Grande. A Kraft Foods já  investiu US$ 120 milhões desde 2003 na região de Curitiba.
O  Paraná ainda recebeu centros de distribuição da Destro, Casas Bahia e  Aurora. Grandes redes de varejo também estão se instalando no Estado. A  maior rede do México, a Coppel e o Baú da Felicidade que adquiriu as  lojas Dudoni e passa a operar sob o nome BFPar.
Neste ano, a Rede  Wall Mart investe R$ 50 milhões para novos estabelecimentos em  Curitiba, Pinhais e Foz do Iguaçu.
Dezenas de outras grandes  empresas investem na ampliação de suas instalações no Paraná, casos da  Da Granja, na Lapa, da Dixie Toga (R$300 milhões), em Londrina, da  Spaipa, em Maringá, e da Pratti & Donaduzzi, em Toledo, a Coquepar,  em Rio Negro, e a Indústria de Sucos e Integrados, em Uraí, também  injetam dinheiro para aumentar seus negócios em todo o Paraná.
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